Paulo Bengston propõe aulas de educação para uso de recursos hídricos e energéticos
Paulo Bengtson: “Aulas semestrais poderiam ser administradas pelos responsáveis pela matéria.”
Está em análise na Câmara do Deputados o Projeto de Lei 5474/20, do deputado Paulo Bengston (PTB-PA), que institui aulas de educação para o uso sustentável de recursos hídricos e energéticos nas escolas do País.
“O tema racionalidade no uso da água e energia elétrica apresenta-se mais atual que nunca. Inclui-lo na grade curricular regular, porém, não é viável, pois trata-se de uma questão específica e cujo ensino requer uma didática própria”, diz o parlamentar.
Para Paulo Bengtson, a melhor alternativa é o ensino itinerante. A justificativa é que o ensino itinerante implicará em custos menores. Além disso, os programas didáticos podem atender a uma grande quantidade de estabelecimentos de ensino e, até mesmo, comunidades.
“Aulas semestrais poderiam ser administradas pelos responsáveis pela matéria, fazendo demonstrações práticas do assunto”, sugere.
Desperdício
O deputado lembra que, quando se fala em desperdício, geralmente o destaque vai para aquele produzido pela população, sobretudo no uso residencial.
São exemplos: escovar os dentes com a torneira aberta, usar muita água para lavar calçadas e veículos, deixar a torneira pingando, não conter vazamentos em casas e prédios, entre outros.
“Tais informações são exemplos do que poderia ser ensinado e demonstrado para os alunos por meio das aulas itinerantes”, diz Bengtson.
Implementação
De acordo com o projeto, o poder público será responsável pela criação de programas didáticos. Já o órgão gestor da Política Nacional de Educação ambiental (PNEA) definirá sua implementação em âmbito nacional.
A proposta altera a Lei 9.795/99, que trata da Política Nacional de Educação Ambiental, para instituir dois parágrafos no artigo 13, instituindo aulas de educação para o uso sustentável de recursos hídricos e energéticos.
Reportagem – Regina Mesquita
Foto – Jotaric
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